segunda-feira, 1 de novembro de 2010

É doce... como se fosse nós

Como pode um canto doce,
Alegrar tanto os meus ouvidos,
Mesmo quando sei,
que este canto jamais existiu.

Sinto o arrepio,
Ele é contrário,
Me esquenta no frio.

Mas na verdade que busco,
Quem sabe?
Quem viu?

Respira o perfume doce,
Se entregue ao humilde rio,
Deixe que a corrente te enrole,
Deixe que o momento te mostre.

Que mais cego é o suspiro que nunca saiu,
dos lábios daquele doce menino,
que também não me recordo hoje..
Se existiu.
E resistiu.
(resiste)

Forte é a minha vontade de sorrir,
que alegra o canto doce,
que tanto alegra os meus ouvidos,
e quando sei que ele existe,
volto a sonhar o sonho mais rico em cores,
onde todo amor que tenho renasce.

E no entardecer dos meus dias coloridos,
eu te ouço quando a lua desponta no céu geladinho,
a brisa acaricia minha face,
e posso dormir de verdade.

Brincando entre os sonhos que me visitam atrapalhados,
entre os galhos das arvores corremos juntos,
fazemos graça com as palavras inocentes,
e a vida segue..

Até que o sol nos acorde,
e a realidade do canto doce,
volte a ser algo que não sei ao certo,
Se existiu.
E resistiu.
E resiste.
(triste)

Sempre ao Menino Varrido.
Varrido pelo tempo,
Varrido pelo vento,
Varrido pela dor,
Varrido pelo amor..

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