Ela tá de bico.
Tomou um chá com melado, E amargo ela o deixou.
Comeu uma bala juquinha, E com gosto de limão ela ficou.
Torceu o bico para a brincadeira do cachorro,E na porta ela o amarrou.
Chutou o balde de água,E o pé ela machucou.
Xingou.
Sentou na cadeira da cozinha,E aos poucos ela chorou.
De pijama, descabelada e sem sentido,Ela parou.
Respirou,
Olhou a sua volta,E gargalhou.
Era tão grande o bico,Que a bobeira a cegou.
Caminhou até a janela,
E ela cantou.
Aos poucos se deu conta que o dia estava lindo,E o sol a iluminou.
Com os olhos espertos e as pernas compridas,Se ajoelhou.
Pediu perdão por...